Série 60 anos do Golpe! Acompanhe o que publicamos até aqui!

Série 60 anos do Golpe! Acompanhe o que publicamos até aqui!

O golpe militar de 64 afetou a população apenas pelas mortes, desaparecimentos, tortura, cassações, censura? Não, o tempo dos militares trouxe consigo mudanças de comportamento, repressão a todos os tipos de protesto, perda de empregos, perseguições, violência, várias formas de violência contra as pessoas comuns – muitas das quais sequer sabem, até hoje, que muito do ocorreu em seu cotidiano teve ligação direta com delações,

Há uma semana, uma série especial que vem sendo publicada diariamente no Diário do Engenho, tenta mostrar a importância de se conhecer e se entender o que houve. Todas as publicações já feitas continuam disponíveis para acesso, diretamente no site , bastando procurar a aba série especial 60 anos do golpe.

Os dois primeiros textos foram pensados para dar algum tipo de suporte a professores, desde o ensino básico, com links de onde se poderiam encontrar de planos de aula até formas de se utilizar a poesia para se refletir sobre o tema (Nas salas de aula é preciso conhecer a história e se afastar do silêncio e A poesia como forma de entender a ditadura e seus horrores).

Depois vieram textos sobre como os militares agiram para destruir lideranças de trabalhadores (No chão de fábrica, os operários depois de 64), uma análise sobre a impunidade que persiste aos agentes públicos da repressão, apesar do trabalho da Comissão Nacional da Verdade (Para que serviu a Comissão da Verdade?), sobre o processo de crescimento e crise da UNIMEP, referência da luta pela redemocratização  (Entre 1964 e 2024, o que aconteceu com a UNIMEP?), uma análise sobre as implicações de se aceitar a criação de escolas cívico-militares e a sua manipulação sobre gerações mais jovens (Escolas cívico-militares, entre as piores heranças da ditadura), e a grande questão que permanece: quem ainda se lembra do que aconteceu? (Quem os conheceu? Quem se lembra deles?)

A partir deste domingo, em duas publicações sequenciais, a reflexão se fixa em demonstrar as semelhanças e paralelismos entre o SNI e a ABIN – serviços de segurança e espionagem nunca deixaram de perseguir e se fixar nos inimigos do poder.  Depois, virão textos sobre os efeitos do golpe na ESALQ, as prisões feitas com operários em Piracicaba, questões econômicas do período do governo militar e como aquele período interferiu na mera sobrevivência de famílias comuns.

A última etapa da série, a se iniciar às vésperas do 31 de março, reunirá depoimentos inéditos de algumas pessoas de Piracicaba sobre o que viveram no período militar.

Acompanhe!

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