O ano de 2012 foi marcado por questões polêmicas envolvendo jogos políticos, eleições, censuras e tentativas vãs de se fazer calar a voz dos cidadãos descontentes com um sem-fim de casos e situações que atacaram ao bem-comum e à sociedade. Foi também um ano de julgamentos e “mensalões,” um ano de combate a um dos males mais cruéis e antigos de nossa pátria: a corrupção.
Infelizmente, o ano que se finda também registrou um perigoso aumento da violência em nosso município e em nosso estado. Assassinatos, assaltos, sequestros e a “guerra” entre policiais e facções criminosas deixaram sua triste e amedrontadora marca em 2012.
O descaso para com a vida e a banalidade do existir rivalizaram contra as forças do conhecimento e da educação. Se o ataque à vida humana vem se presentificando cada vez mais fortemente em nosso seio social, o que diremos – então – da violência praticada diariamente contra os nossos animais?
Desta feita, urge tocar na questão da educação de nosso povo – e, em especial, de nosso munícipe. Entendendo que a educação não é apenas uma preocupação que deve ser jogada na conta de nossos governantes, empreendamos a partir da agora uma campanha em prol do resgate dos valores humanos que tanto vemos escoar pelos ralos do dia-a-dia em sociedade.
Esperando que 2013 se configure como um ano de melhorias e avanços socias, desejamos – por fim – que a “tolerância,” o “respeito,” a “igualdade,” e o “amor” aos seres (humanos ou animais) sejam a tônica da nova jornada que se inicia em 1º de janeiro – e que o momento mágico do recomeço possa, sinceramente, produzir melhores frutos!
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Em tempo:
Um feliz Ano-Novo a todos os nossos leitores, internautas, colaboradores e apoiadores culturais.
Agradecimentos especiais aos nossos parceiros de Diário: Gustavo Gonsáles, Adelino de Oliveira, Suzane Lindoso, Fernanda Rosolem, Carla Ceres e Zilma Bandel. Aos nossos amigos fotógrafos Giovanna Fischer e Fábio Spolidoro, o nosso muito obrigado!
Feliz 2013!
Estimado Alexandre Bragion,
É sempre delicado avaliar todo um ano, marcado por limites, mas também portador de avanços… De qualquer forma a educação, a formação do humano, é sempre o ponto central e desafiador… É preciso que trabalhemos por uma cultura que democratize tanto os bens materiais quanto os espirituais… uma cultura que socialize todos os bens da civilização. Estou convencido da urgência de abandonarmos a razão matemática e assumirmos a razão vital, que considera o humano e suas circunstâncias.
Tem sido gratificante trilhar este caminho com você e com todos do Diário do Engenho!
Esteja bem que em 2013 seja um ano tomado por boas possibilidades.
Apoiado, Alê! Um ótimo 2013 pra nós todos!