Projeto “Florestas do Futuro” chega a 28a. edição

Projeto “Florestas do Futuro” chega a 28a. edição

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Idealizado pelo Grupo Florestal Monte Olimpo (GFMO), do Departamento de
Ciências Florestais (LCF) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”,
o Projeto Florestas do Futuro realiza atividades recreativas em instituições
públicas de caridade, ensino e assistência social, desde 2008. Orientados pelo
professor Fernando Seixas, do LCF, os graduandos Luiz Fernando Pereira Bispo e
Fabiana Bastos, responsáveis pelo projeto, viabilizam para crianças de 2 a 7
anos muito mais do que educação ambiental.

Na busca por experiências em relação à prática humana e a educação ambiental,
os integrantes do GFMO optaram por uma ação que também contribuíra para o
aprendizado e bem estar de outras pessoas. Para tanto, o grupo decidiu trazer
crianças, junto a suas instituições, para visitar o campus e participar de
atividades que proporcionam vivência e conhecimentos básicos sobre preservação
e conservação da natureza.

Para alcançar com êxito todos os objetivos, as atividades deste trabalho
acalentam conceitos práticos e teóricos sobre a capacidade humana de
aprendizagem, quando criança, coordenação motora na infância e interação
social. Em contrapartida, o cenário abstrato proposto é a natureza, e por meio
das oficinas e brincadeiras, a educação ambiental é discutida e disseminada
entre os praticantes. Desta forma são transmitidos conhecimentos básicos de
preservação e conservação do meio ambiente e natureza, estimulando a
convivência e o respeito entre as pessoas juntamente com despertar do
interesse em crianças quanto às florestas e sua importância.

Foram realizadas 28 edições do projeto ao longo dos últimos seis anos que
contaram com a participação em média, de 8 a 10 voluntários do GFMO. Com um
mês de antecedência, as atividades com cada instituição comaçam a ser
preparadas. O grupo define quais brincadeiras, oficinas e os materiais que
serão utilizados para a realização do projeto. As aquisições são financiadas
pelo Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais (IPEF).

Apesar do grande trabalho realizado, dia 22/06, na última atividade do projeto
no semestre, Luiz Fernando Pereira Bispo realizou as atividades com o
instituto RUMO. O graduando que foi contemplado pelo convênio internacional
“Ciências Sem Fronteiras” irá completar sua graduação em Sidney, na Austrália.
No entanto, afirma que levará consigo lembranças e experiências graças ao
projeto. “Tive um estado de espírito aperfeiçoado para lidar com as crianças.
Sem dúvida, isso irá colaborar para o pensamento crítico delas no futuro em
relação à educação ambiental. Espero que o projeto se desenvolva a cada ano, e
que possa atrair mais voluntários a cada edição”, conta Bispo.

Público alvo

O projeto recebe crianças com idades específicas por conta de conceitos de
socialização e da própria dificuldade que as crianças, de 2 a 7 anos, têm de
se imaginar em ambientes abstratos. Segundo o cientista da natureza, Jean
Piage, base teórica do projeto, nesta fase, a criança tende a ser egocêntrica,
e centrada em si mesma. Este estágio da infância é denominado por ele como
pré-operatório também chamado de estágio da inteligência simbólica. Crianças
nesta idade interiorizam os esquemas de ação construídos no estágio anterior,
que é totalmente sensorial e motor.

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Lucas Jacinto – da assessoria de comunicação da ESALQ.

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