O Portal da Rádio e TV web Nova15 traz a notícia – nesta manhã de quarta-feira (02/06) – de que o secretário de educação de Piracicaba, João Marcos Thomaziello, entrou na justiça contra o Prefeito Luciano Almeida em tentativa de evitar sua própria exoneração.
Segundo o Portal Nova15, a decisão do secretário teria acontecido após ele ter conhecimento de pedido de sua exoneração da Secretaria – protocolado no Ministério Público e assinado pelo presidente do “Movimento Contra a Corrupção de Piracicaba,” Walter Brandi Koch. Koch salienta que o secretário não poderia ocupar a chefia da Pasta ou outro cargo em comissão, pois fere a Lei Municipal 8.865, de 2018, também conhecida como “Lei da Ficha Limpa Municipal”.
Também como informa o Portal Nova15, o secretário – assim – apresentou pedido de tutela antecipada contra o prefeito de Piracicaba (SP), Luciano Almeida (DEM) tentando judicialmente evitar sua própria exoneração.
O Portal Nova 15 e também nosso Portal tiveram acesso aos documentos que comprovam a movimentação judicial.
Caso sui generis, a estratégia do secretário entra – com certeza – para os anais da história da cidade. Afinal, a crônica política piracicabana, ao que recorde esta redação, nunca antes assistiu ao caso de um secretário de governo acionar judicialmente a própria Prefeitura da qual (ainda) faz parte.
Seja intentando uma medida cautelar ou outra tática jurídica que objetive sua permanência no cargo, a ação é – em seu mérito – muito estranha e coloca mais tinta num caso já bastante esquisito. Em resumo, o secretário municipal que, pego na Lei da Ficha Limpa, está em vias de ser exonerado entra agora na justiça – contra possível decisão do próprio governo do qual ele ainda faz parte – a fim de tentar permanecer no cargo. É isso? Ou é enredo de novela?
Piracicaba vive, não podemos nos furtar a dizer, os seus dias de Saramandaia.
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
Leia íntegra da matéria da Nova15: http://www.nova15.com.br/noticias/piracicaba/551292/1
Piracicaba/Saramandaia porém insiste em permanecer no séc 18, na questão da inclusão e visibilidade e representatividade do seu povo. Quase 500 mil habitantes, dos quais 60% de não brancos e nenhum secretário a representa-los. Em pleno século 21. “Sui generis” ! Marly Pimenta. Cidadã Preta. Whats???