A Folha de São Paulo desta quinta-feira, dia 18/10, traz a revelação bombástica de que a campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) está envolvida num gigantesco esquema de irregularidades que envolvem empresas e empresários brasileiros de diversos setores.
Segundo comprova a Folha de São Paulo – com provas materiais, documentais e testemunhais – empresários brasileiros pagaram até 12 milhões para que empresas especialistas em transmissão de dados pelas redes sociais – WhatsApp – bombardeassem os eleitores com fake-news e mensagens contra o PT.
Conforme também apurou a Folha, tal prática é irregular,”pois se trata de doação de campanhas por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada” – afirma a matéria.
A Folha também revela que cada contrato com essas empresas chega a 12 milhões de reais, e entre as empresas envolvidas está a Havan – cujo proprietário já se envolveu em outros episódios tenebrosos em apoio a Jair Bolsonaro.
Entenda melhor o caso.
De acordo com o que foi apurado e noticiado pela Folha, empresas e empresários que apoiam Jair Bolsonaro compraram um serviço chamado “disparo em massa” – usando para isso também bases vendidas por agências que trabalham com estratégia digital. Como ressalta a Folha de São Paulo, isso é proibido, uma vez que “a legislação proíbe compra de bases de terceiros.”
Mais do que isso, a Folha também apurou na prestação de contas de Bolsonaro apenas consta declarada a contratação de uma única empresa que seria responsável por suas mídias digitais, e que teria sido pago a ela apenas 115 mil reais – havendo, assim, também fornecimento de informações falsas sobre a campanha.
E agora?
Neste momento, o PT e o candidato Fernando Haddad estão entrando com pedidos de intervenção no TSE para apuração dos fatos. Um grupo de juristas assina também um documento pedindo a cassação do candidato do PSL.