Festa literária Online terá mesa com Agualusa e Duvivier – confira programação completa!

Festa literária Online terá mesa com Agualusa e Duvivier – confira programação completa!

A FLIMA online 2021 reúne 31 convidados em sua edição de março – que acontece entre os dias 18 e 21, de quinta-feira a domingo. Os participantes têm trajetórias distintas e atuam em campos diversos da literatura, música, artes e ciências. Serão 10 mesas e 3 saraus. A obra de Lygia Fagundes Telles, homenageada da edição, será tema de duas mesas.

“Vivemos um momento histórico agudo, em que o Brasil literalmente respira por aparelhos, sufocado entre o pandemônio político e a pandemia do coronavírus”, afirma Roberto Guimarães, curador da FLIMA. “Nossa programação questiona o lugar da literatura, da arte e do debate de ideias nesse contexto de ar rarefeito”.

Todas as mesas serão gratuitas e transmitidas ao vivo pelo canal do YouTube da FLIMA e continuarão disponíveis após o encerramento. Além da programação adulta, serão realizadas 10 atividades para crianças, famílias e educadores, pela FLIminha, o educativo da FLIMA. Todas as informações estão disponíveis no site www.flima.net.br

FLIMA – programação

ABERTURA

18/03 – 15h – quinta-feira

Mesa 1: Imaginável mundo novo: literatura e a fabricação da realidade. José Eduardo Agualusa conversa com Gregório Duvivier

Em“Os vivos e os outros” (Tusquets/Planeta), lançado em dezembro, Agualusa narra a história de autores africanos reunidos em um festival literário em Moçambique que se veem subitamente isolados quando a internet e os telefones param de funcionar. Escrito antes da pandemia, o livro, segundo Agualusa, é sobre um fim do mundo e o recomeço de outro.  A imaginação deste novo mundo é o ponto de partida da conversa entre o escritor angolano e o ator, humorista, roteirista e escritor Gregório Duvivier. Além de inventar possibilidades de futuro, qual é o papel da literatura para entender as complexidades do mundo? Como se dá a relação entre língua, pensamento, conhecimento e realidade?

18/03 – 19h – quinta-feira

Mesa 2: Reflexão e ação: a atualidade de Lélia Gonzalez – Flavia Rios conversa com Adriana Ferreira

Santos

“Acho que aprendi mais com Lélia Gonzalez do que vocês aprenderão comigo’, afirmou a filósofa norte-americana Angela Davis, em visita ao Brasil. Foi a senha para a redescoberta de Lélia Gonzalez, uma das mais importantes intelectuais brasileiras do século XX, com atuação decisiva na luta contra o racismo estrutural e na articulação das relações entre gênero e raça em nossa sociedade. Filósofa, antropóloga, professora, escritora, militante do movimento negro e feminista precursora, Lélia, que transitava com desenvoltura a entre o erudito e o popular, teve seus escritos reunidos em “Por um feminismo afro-latino-americano” (Zahar, 2020), organizado por Flavia Rios e Márcia Lima.

18/03 – 21h – quinta-feira

Sarau 1: Ryane Leão: poesia como movimento de cura

Criadora do projeto onde jazz meu coração, Ryane Leão começou a publicar seus poemas na internet. Dois livros e 620 mil seguidores no Instagram depois, ela segue emocionando seus fãs com versos como “… o peso do mundo não vai tomar conta de minha pele se eu me atentar às brechas, às margens. anteontem eu vi o mar. recebi abraços apertados que me agradeceram pelos poemas que escrevo com o coração na ponta dos dedos…”.

19/03 – 17h – sexta-feira

Mesa 3: Lygia pelo mundo: tradução e recepção da obra de LFT no exterior. Conversa entre Eric M. B. Becker (EUA) e Inês Oseki-Dépré (Brasil/França). Mediação: Nilton Resende

Nesta mesa, dois premiados tradutores – Inês Oseki-Dépré (Brasil/França) e Eric M. B. Becker (EUA) – falarão sobre o texto de Lygia Fagundes Telles sob a perspectiva de quem o vê por dentro, considerando as particularidades de sua tradução para o francês e o inglês, comparando com a prosa e a poesia de outros autores brasileiros e portugueses. A recepção da obra de Lygia no exterior e, em especial, da literatura brasileira e em português, também entrará no debate.

Inês Oseki-Dépré traduziu Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, e foi premiada pela sua “transcriação” da poesia de Haroldo de Campos. Eric M. B. Becker, finalista do PEN Translation Prize 2021, traduziu a poesia de Alice Sant’Anna, a prosa de Maria José Silveira e autores contemporâneos com outras dicções do português, como Mia Couto e Djaimilia Pereira de Almeida.

19/03 – 19h – sexta-feira

Mesa 4: Vidas cruzadas: uma amizade dentro e fora dos livros. Conversa entre Giovanna Madalosso e Natalia Timerman. Mediação: Mateus Baldi

É sobre as diversas camadas que compõem essa relação intra e extraliterária – não exatamente frequente entre escritores – que Giovana e Natalia conversarão na mesa vidas cruzadas. A mediação será de Mateus Baldi, escritor e jornalista carioca criador da “Resenha de bolso”, voltada para a crítica de literatura contemporânea, que acompanha com atenção a obra de Giovana e Natalia desde seus primeiros livros.

19/03 – 21h – sexta-feira

Sarau 2: Letrux: poesia, voz e violão

Noite de poesia e música com Letrux e sua voz potente e afetiva. No recém-lançado “Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas” (Planeta, 2021), seu segundo livro, a artista reúne textões (ressaca), poemas (quebra-mar) e aforismos (marolinhas). Em comum, os textos de Letrux trazem sua voz cosmopolita repleta de referências artísticas. São poemas que, como disse Rita Von Hunty, “vão entrando pela cabeça, revirando ou se assentando nos nossos estômagos, mas chegam, certamente, ao coração”.

20/03 – 15h – sábado

Mesa 5: 1984: vivendo a distopia na distopia. Conversa entre Antônio Xerxenesky e Fido Nesti. Mediação: Roberto Guimarães.

Conviver, como leitor, com o Grande Irmão é sufocante, exasperante, uma experiência que nos acompanha vida afora. Mas o que é respirar, por dentro, o mesmo ar rarefeito de Winston Smith, protagonista do romance, por meses ou anos, ainda mais se essa intimidade forçada se der em plena distopia dupla, que combina a ameaça do pandemônio extremista na política e a concretude da pandemia de Covid-19?

Esse é o ponto de partida da mesa “1984: vivendo a distopia na distopia”, que reúne o escritor

Antônio Xerxenesky, que traduziu uma recém-publicada edição de “1984” (Antofágica, 2021), e o ilustrador Fido Nesti, que adaptou o clássico de Orwell para quadrinhos – sua novela gráfica “1984” (Quadrinhos na Cia, 2020) foi publicada em diversos idiomas e países, por editoras do grupo Penguin, tornando-se, também, um raro exemplo de livro brasileiro global. O mediador da conversa será o jornalista e escritor Roberto Guimarães, curador da FLIMA.

20/03 – 17h – sábado

Mesa 6: Marcas da história: corpos narrativos e a narrativa dos corpos. Conversa entre

Maria José Silveira, Sheyla Smanioto e Tatiana Salem Levy. Mediação: Fabiane Secches

O (bom) escritor sempre dialoga com o presente. Via de regra, quanto mais turbulento o momento em que a narrativa é escrita, mais frequente é o esforço de dar sentido à compreensão do processo histórico nos enredos dos melhores textos literários.

Nos mais recentes romances dessas três autoras de três diferentes gerações – obras muito distintas na forma e no trabalho com a linguagem –, as marcas da história aparecem com nitidez em seus corpos narrativos. E o corpo também assume protagonismo quase como personagem autônomo na pele de marcantes personagens femininas. Quem conduzirá a conversa é a psicanalista e crítica literária Fabiane Secches, mestre em Teoria Literária pela USP e colunista de literatura da revista Época e do jornal Rascunho e colaboradora da Folha de S. Paulo e da revista Quatro Cinco Um.

HOMENAGEM

20/03 – 19h – sábado

Mesa 7: O que aprendi com Lygia Fagundes Telles. Conversa entre Nilton Resende e Tamy Ghannan. Participação especial Lúcia Telles. Mediação: Roberto Guimarães

“A palavra é uma ponte através da qual eu tento conseguir o amor do próximo. Eu sempre digo que mais importante que a compreensão é o amor. Eu prefiro ser amada a ser compreendida. Ser compreendida é muito difícil”, disse Lygia em depoimento ao Instituto Moreira Salles.

Sem deixar de lado as possibilidades de compreensão, o encontro será cercado de afeto e reunirá Nilton Resende, ficcionista e professor, especialista na obra de Lygia, com quem manteve contato próximo, e Tamy Ghannam, pesquisadora de narrativas brasileiras contemporâneas e grande admiradora de Lygia, a quem dedicou 16 vídeos em seu canal de literatura no YouTube. A mediação será de Roberto Guimarães, curador da FLIMA, que teve o primeiro contato com a literatura de Lygia, na adolescência, pela biblioteca de seu tio-avô, que foi amigo da escritora. Participação especial de Lúcia Telles, neta de Lygia, que trabalha com sua obra há 16 anos.

20/03 – 21h – sábado

Sarau 3: Leitura do conto inédito “A espera” e recital Elas por elas: compositoras brasileiras. Apresentação de Juliana Starling, soprano, e Soledad Yaya, harpa (Argentina)

A soprano Juliana Starling, do Coral Lírico do Theatro Municipal de São Paulo, fará a leitura do conto “A espera”, publicado em uma revista no início dos anos 1980 e até então inédito em livro, que o selo Flima editou e disponibilizou, de forma gratuita, neste mês de março, como singelo presente aos fãs de Lygia no Brasil e no exterior, no contexto da homenagem a Lygia Fagundes Telles. Uma edição comemorativa impressa e numerada também será enviada a apoiadores da FLIMA.

Após a leitura do conto, Juliana Starling se fará acompanhar pela harpa da argentina Soledad Yaya, colaboradora da Osesp, sua companheira do duo Recordas, no recital “Recordas Elas: compositoras brasileiras. E será assim, ao som de música de qualidade, que nos aproximaremos do sonho, sonho que possibilita o sono nessas noites insones e sonho que, por meio da literatura, permite imaginar outros mundos possíveis.

21/03 – 15h – domingo

Mesa 8: Censura e autocensura: os riscos do livre pensar em tempos de polarização. Conversa entre Costica Bradatan (Romênia/EUA) e Ricardo Lísias. Mediação: Ricardo Senra

O ponto de partida da conversa será o livro “Morrer por ideias” (Grua, 2020), em que Costica Bradatan elenca diversos pensadores que se depararam com a mais perturbadora das escolhas: ser fiel às suas ideias e morrer, enfrentando por vezes uma morte brutal, ou renunciar a elas e permanecer vivo. O escritor Ricardo Lísias contrapõe falando sobre a censura que sofreu por seu romance “Diário da cadeia”, assinado com o pseudônimo Eduardo Cunha, que, foi retirado de circulação. O mediador da conversa será Ricardo Senra, jornalista da BBC Brasil, atualmente radicado em Londres, que foi correspondente em Washington durante parte do governo Trump.

21/03 – 17h – domingo

Mesa 9: Retratos do Brasil: aproximações entre ficção e realidade. Conversa entre Bruno Paes Manso e Michel Laub. Mediação: Marcella Franco.

Os autores, que lançaram recentemente livros que retratam o Brasil de hoje, discutem as diferentes estratégias narrativas que adotam para tentar compreender o país. Michel Laub escreveu a ficção “Solução de dois estados” (Companhia das Letras) e Bruno Paes Mando, a reportagem “República das milícias: dos esquadrões da morte à era Bolsonaro” (Todavia). A mediação da conversa será da jornalista e escritora Marcella Franco.

21/03 – 19h – domingo

Mesa 10: Amazônia em chamas: a disputa pela floresta. Conversa entre Márcia Wayna Kambeba e Torkjell Leira (Noruega). Mediação: Cristina Serra.

A conversa discutirá um problema que não é novo, mas piorou muito desde 2019: a disputa pela Amazônia. Entre julho de 2019 e julho de 2020, o desmatamento na Amazônia cresceu 9,5% – a área destruída foi a maior desde 2008. As complexidades dessa questão são o tema da conversa entre a poeta, escritora e ativista ambiental Márcia Wayna Kambeba, autora de “Saberes da floresta” (Jandaíra, 2020), e o norueguês Torkjell Leira, geógrafo, autor de “A luta pela floresta” (Rua do Sabão, 2020). No livro, Leira explicita as contradições que fazem com que a Noruega a um só tempo ajude a proteger – e a destruir – o meio ambiente no Brasil. A mediação será da jornalista e escritora Cristina Serra, nascida em Belém, autora de “Tragédia em Mariana – A história do maior desastre ambiental do Brasil” (Record, 2018).

FLIminha – programação infantil

Já a programação da FLIminha terá 4 oficinas, 5 encontros e 1 espetáculo, com um total de 23 convidados. A curadoria é Cristiane Tavares e aposta na potência das infâncias para a reinvenção da liberdade, em tempos de isolamento social. Confira a programação abaixo.

17/03 – 10h às 11h – quarta-feira

Oficina 1: Poesia de JardimCom: Roger Mello e Roseana Murray

A oficina é inspirada no livro “Jardins”, escrito por Roseana Murray, com ilustrações de Roger Mello (Ed. Global). Estes dois grandes autores farão a leitura de alguns poemas do livro e convidarão as crianças a criarem seus próprios textos e ilustrações, partindo das miudezas colhidas na natureza e trazidas para a oficina. As crianças que ainda não escrevem sozinhas, também poderão participar, desde que possam contar com a ajuda de alguém para a escrita do texto.

Público indicado: crianças a partir de 7 anos (crianças menores, acompanhadas de um adulto ‘escriba’)

Materiais necessários: papel, lápis, caneta e miudezas colhidas da natureza (sementes, folhas, gravetos, pedrinhas, florzinhas)

Inscrição prévia: até 15 de março por meio de formulário disponível em linktr.ee/FLIMA  

Vagas disponíveis: 25

Plataforma: Zoom

17/03 – das 14h às 15h30 – quarta-feira

Encontro 1: Lançamento do livro Homem-Bicho, Bicho-Homem – Itamar para criançasBate-papo com Anelis Assumpção, Alice Ruiz e Dalton Paula. Mediação: Cristiane Tavares

“Homem-bicho, Bicho-homem” é um dos livros inéditos de Itamar Assumpção escrito para crianças. Esta e as outras obras serão publicadas pela Editora Caixote na coleção “Itamar para crianças”. Os escritos foram encontrados por sua filha, Anelis Assumpção, nos cadernos dele. A edição dos textos foi feita por Alice Ruiz S, poeta, amiga e parceira de trabalho de Itamar. As ilustrações são de Dalton Paula, artista plástico que tem obras no acervo de museus como o MoMA, em Nova York, e encarou pela primeira vez o desafio de ilustrar um livro para crianças. Nesta conversa, Anelis, Alice e Dalton contarão detalhes sobre a gênese do livro.

Público indicado: educadores, artistas, mediadores de leitura e interessados em geral

Plataforma: YouTube da FLIMA

18/03 – das 10h às 11h – quinta-feira

Oficina 2: Sarau virtual É o bicho!Com: Luciana Gomes e Mariana Per

Um sarau para homenagear os bichos preferidos das crianças. Cada participante trará um poema sobre o animal de sua preferência para compartilhar com o grupo, lendo ou declamando.

Público: crianças de todas as idades

Materiais necessários: um poema sobre o animal de sua preferência

Inscrição prévia: até 16 de março por meio de formulário disponível em linktr.ee/FLIMA  

Vagas disponíveis: 25

Plataforma: Zoom

18/03 – das 11h30 às 12h30 – quinta-feira

Oficina 3: Animais Incrivelmente Fantásticos. Com: André Letria e Karen Greif Amar

Centauro, ciclope, dragão, fauno, fênix, lobisomem, pégaso, sereia, unicórnio. A oficina é inspirada no belíssimo livro “Os animais fantásticos” (Peirópolis), do poeta português José Jorge Letria, com ilustrações de seu filho André. Ilustrador de estilo marcante, André Letria fará a leitura de alguns textos do livro, compartilhando as belas imagens, e, ao lado da arte-educadora Karen Greif Amar, convidará as crianças a performarem os seres mitológicos com o próprio corpo.

Público indicado: crianças a partir de 7 anos

Materiais necessários: papel, lápis, caneta, cola, tesoura

Inscrição prévia: até 16 de março por meio de formulário disponível em linktr.ee/FLIMA  

Vagas disponíveis: 25

Plataforma: Zoom

18/03 – das 14h às 15h30 – quinta-feira

Encontro 2: Conversa Será que dá para comprar um poeta? Com: Afonso Cruz, Edimilson de Almeida Pereira e Geruza ZelnysMediação: Cristiane Tavares

A poeta e os dois autores convidados têm obras publicadas tanto para adultos, como para crianças. Suas poéticas metalinguísticas convidam a pensar sobre o próprio ato da escrita. Em “Vamos comprar um poeta” (Dublinense, 2020), o autor português Afonso Cruz apresenta uma distopia que questiona o valor da arte, em especial, da poesia. Os lugares da criação poética na sociedade contemporânea e suas relações com a infância, serão assuntos tratados durante o encontro.

Público: educadores, artistas, mediadores de leitura e interessados em geral

Plataforma: YouTube da FLIMA

19/03 – das 10h às 11h – sexta-feira

Oficina 4: Objetos PoéticosCom: Selma Maria

A desautomatização do olhar para objetos de uso cotidiano é uma das provocações trazidas aos participantes da oficina pela arte-educadora Selma Maria. Brincando de forma poética com o nome das coisas, seus sons e significados, a escritora explora a “SELMÂntica” da língua de maneira inventiva e divertida.

Público: crianças de todas as idades

Materiais necessários: papel, lápis, caneta, uma coleção de palavras preferidas, objetos de uso diário.

Plataforma: YouTube da FLIMA (não requer inscrição prévia)

19/03 – das 14h às 15h30 – sexta-feira

Encontro 3: Conversa Questões de gênero na literatura para a infância. Com: Amara Moira, Pri Ferrari e Sara Bertrand. Mediação: Cristiane Tavares

As questões de gênero, assim como outros assuntos polêmicos que mobilizam a sociedade contemporânea, aparecem nos livros para a infância de diferentes maneiras, seja reproduzindo ou transgredindo estereótipos, reafirmando ou reinventando a tradição. Nesta conversa, que conta com a participação da chilena Sara Bertrand, a ideia é tensionar as polaridades, a partir da experiência crítica e criativa de três autoras, que transitam pelo tema.

Público: educadores, artistas, mediadores de leitura e interessados em geral

Horário: 14h às 15h

Plataforma: YouTube da FLIMA

20/03 – das 10h às 11h – sábado

Encontro 4Conversa Presenças negras nos livros para a infância. Com: Aju Paraguassu e Bianca Santana. Mediação: Cristiane Tavares

As presenças negras nos livros para a infância serão abordadas do ponto de vista de Aju Paraguassu, designer baiana que acaba de ilustrar a edição infantojuvenil do recém-lançado “Sejamos todos feministas” (Companhia das Letrinhas), clássico contemporâneo de Chimamanda Ngozi, e por Bianca Santana, escritora, jornalista e ativista do movimento feminista negro, autora de um livro autobiográfico que trata de questões caras para a infância e a juventude brasileiras, como racismo e desigualdade social.

Público: educadores, artistas, mediadores de leitura e interessados em geral

Horário: 10h às 11h

Plataforma: YouTube da FLIMA

20/03 – das 11h30 às 12h30 – sábado

Espetáculo: A criança mais velha do mundo. Com: Banda Mirim

Uma fábula musical que brinca com as dimensões do tempo – ontem, hoje, amanhã. Com projeções e música, conta a história de Magnólia, uma menina de 6 anos que sai de viagem com o pai rumo ao aniversário da prima, fora da cidade. Enquanto isso, uma senhora também está se arrumando para a festa dos 90 anos de sua melhor amiga. O cruzamento das duas histórias revela o enigma que é o tempo na vida de todo mundo. Baseado no livro de Marcelo Romagnoli (Panda Books).

Público: crianças de todas as idades 

Plataforma: YouTube da FLIMA

21/03 – das 11h30 às 12h30 – domingo

Encontro 5: Conversa Quintais reais e virtuais: leituras possíveisCom: Giselly Lima e Gabriela Romeu. Mediação: Cristiane Tavares

Em tempos de isolamento social e tantas restrições, torna-se ainda mais urgente refletir sobre os muitos quintais que as crianças podem habitar. Entendendo o quintal como espaço de fruição do imaginário, as leituras literárias em diferentes suportes são uma companhia preciosa. As pesquisadoras Gabriela Romeu e Giselly Lima trazem boas contribuições, a partir de suas experiências, a esta importante reflexão.

Público: educadores, artistas, mediadores de leitura e interessados em geral

Plataforma: YouTube da FLIMA

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