Pode parecer pleonasmo, mas neste domingo a democracia está literalmente nas mãos do povo.
Isso por que, em pleno século XXI (e também por mais ridículo que possa parecer), o Brasil, um país com tradição democrática e humanista histórica e mundial, vê-se açodado pela força demoníaca da militarização e da brutalidade – que põe em risco a grandeza democrática da nação, conquistada pelos cidadãos a duras penas.
Quer dizer, as eleições deste ano já entraram para história – independentemente de seu resultado final -, uma vez que os votos do povo deverão optar – meu Deus, como chegamos a esse ponto! – por muito mais do que um candidato ou um plano de governo para o país. Na urna deste domingo, esperando a decisão popular, pendem para lados opostos a liberdade do povo ou sua capitulação às forças dominadoras da barbárie.
Ou seja: de um lado da urna está um candidato preconceituoso, racista, homofóbico, militarizado e antidemocrático – defensor das armas, do extermínio e da violência. De outro lado, estão 12 outros candidatos que – mantidos em seus respectivos vieses ideológicos – opõem-se à entrega do país às mãos do candidato militarizado, dos truculentos e daqueles que propagam o mal.
Fatal, ao que parece a escolha pelo mal vem fascinando uma grande massa iludida e emburrecida que – possuída por um apagamento mental a ser estudado seriamente algum dia – fecha seus olhos para as atrocidades que são ditas pelo candidato do mal.
Movida por uma obsessão ao Partido dos Trabalhadores e a seu candidato, essa massa manipulada não consegue equalizar o pensamento em torno do bem nem se preocupa em avaliar as propostas de todos os candidatos. Da mesma forma, não conhecem também nada do que seu candidato “mito” pretende para o país (se é que ele pretende alguma coisa). Enganada, obsediada, iludida, boa parte da massa eleitora nem não consegue dar conta de que estão fazendo um pacto com as mais diabólica forças traiçoeiras e mentirosas.
Em consequência disso, a democracia corre o risco de sucumbir neste domingo e cair mortalmente abatida no campo político da nação. Evitar que essa atrocidade acontece está nas nossas mãos, nas mãos de todos os brasileiros que – se desejosos pela manutenção do estado democrático e de direito – precisam escolher qualquer um dos demais candidatos à disposição do Brasil. Menos, ele. Ele não!
Votar pelo bem e pela democracia é, assim, um dever de quem – acima de tudo, pela nação e por seus cidadãos – não quer entregar as cabeças de todos para as espadas dos imbecis.
Vote pela democracia!
Para sempre, ele não! Ele nunca!
Diário do Engenho.