Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
amor é coisa que mais quero.
Por causa dele falo palavras como lanças.
Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
amor é coisa que mais quero.
Por causa dele podem entalhar-me,
sou de pedra-sabão.
Alegre ou triste,
Amor é coisa que mais quero.
(O Sempre Amor – Adélia Prado)
Gritos e sorrisos
Para Pedro Francisco
Precisava de um estímulo para sair do meu esvaziamento de alma e mente que não me permitia ordenar ideias e brotar palavras para escrever ou me comunicar de maneira tranquila e prazerosa com quem tem, generosamente, me acompanhado neste espaço.Mais uma vez, estou aqui. Que bom para mim, que bom!
Não sou escritora. (Aqui abro um breve parêntesis para explicar que tive uma crise de consciência por estar ocupando, mesmo que convidada, o espaço de premiados e brilhantes escritores da cidade). Mas, como diz Leminski, “Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. ……Eu escrevo apenas. Tem que ter porquê?”
Sem nem a mais longínqua pretensão de me comparar a Leminski, poeta incomparável, apenas escrevo. Outra noite assisti – mais uma entre tantas vezes – ao filme “O Poderoso Chefão -3”. Não tolero violência, agressões e transgressões de qualquer natureza. Elas me agridem e incomodam. Só que não consigo deixar de amar essa trilogia, esse cinema da melhor e especial qualidade. Al Pacino está perfeito, como sempre.
Escrevo sobre isso porque esse foi o estímulo de que precisava e a que me referi no início deste texto. Há uma cena nesse filme que está gravada na minha memória, pelo impacto que me causou desde a primeira vez que assisti: o grito de Michael Corleone (interpretado por Al Pacino) ao lado da filha assassinada. Difícil que eu seja tocada de modo mais forte por qualquer outra cena de qualquer outro filme. Impossível falar dos sentimentos de que esse grito fala. Dor talvez resuma todos.
E impossível também não vir à lembrança o quadro “O Grito”, do pintor norueguês Edvard Munch. Mais simbólico, menos real, ao menos para mim, mas também com muita angústia e desespero nas formas e cores escolhidas pelo talento de seu autor.
Já me vi algumas vezes, em especial, em situações recentes de minha vida, com esse grito preso na minha garganta. E ele ficou sempre preso. Al Pacino consegue, de maneira magistral, soltá-lo. Ele grita por mim. Talvez por causa disso ame essa cena.
Tenho sido invadida – pena não conseguir a blindagem necessária para me proteger – por uma grande perplexidade diante de posturas de pessoas no público e privado, em situações que me assombram, tanto no nosso país como no mundo, pela rudeza, pela violência, outras vezes pela falta de refinamento e elegância, de sensatez e lucidez, que tanto prezo nas relações de todo o tipo, sejam pessoais ou institucionais.
Não falo em indignação, porque sinto que essa palavra carregue certo julgamento. Não sou perfeita – ninguém é. Não sou dona da verdade – ninguém é. Portanto, procuro não julgar. Estou simplesmente perplexa a ponto de sentir dor na alma. E essa dor veio também por ver o sofrimento de muitas pessoas que, por sua dignidade, não poderiam sofrer as consequências de violência gratuita, sem noção, oportunista.
Essa dor veio também por causa do sofrimento de uma criança, – e de tantas que foram se somando por terem histórias semelhantes – que veio ao mundo feliz, esperada, amada, mas teve que passar por momentos que não desejo a nenhum e a qualquer ser humano.
Essa dor veio também pelo sofrimento dos seus pais que não a deixaram por nenhum momento, lhe dando a boa energia, boas vibrações, suas orações, sua fé. Essa dor veio também pelo sofrimento de sua irmã, separada dos pais e irmão, sem entender bem o que acontecia.
São tantas as dores que sinto também por causa de crianças abandonadas, molestadas sexualmente, soltas no mundo, expostas e aproveitadas pelo crime.Todas sem o aconchego, sem o amor de uma família. E acredito que seja assim com vocês também. Dor.
Quantas vezes, por tudo isso, tive esse grito preso na garganta. Adélia Padro, portadora de um mundo interior de grande exuberância, em uma de suas entrevistas, diz: “o sofrimento é importantíssimo porque ele é condição de mais consciência. Fugir da dor é perda de tempo. E é possível sofrer em paz”. Acredito em Adélia. Não é fácil, mas é possível sofrer, e crescer com isso, em paz.
A criança, um lindo menino, a que me referi junto com seus pais e irmã, assim que pôde voltar ao colo da mãe, voltou também a sorrir. Ainda tem um longo processo de recuperação, exigindo cuidados especiais – e que lhe sobram – a serem dados por profissionais e pela dedicada e amorosa família.
E seu sorriso voltou a ser sua marca registrada. Sorri de alegria, mas sinto que, principalmente, sorri de gratidão por todo o amor, toda a boa vibração, todas as orações de sua família, e todo o excelente trabalho e cuidados dos profissionais a que foi entregue.
Sorri de gratidão por todas as pessoas muito queridas que, generosamente, não o abandonaram em nenhum momento e que, à distância, lhe deram o suporte e a força espiritual necessários para a difícil e longa recuperação. Terna vivência de afetos que a vida não apagará de sua vida e de sua família, pelo tanto que os amparou e fortaleceu em sua fé.
Meu sorriso, hoje, também é de gratidão. E sorrio em paz. A paz que veio do tanto sofrer que não me tirou a lucidez, a luz. É um encantamento. Transborda. Hoje sei que não preciso do grito do Al Pacino. Basta, porque me faz feliz, o lindo sorriso do meu valente, guerreiro e muito amado neto Pedrinho.
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Zilma Bandel é pós-graduada em Biologia.
Zilma. Como editor deste site e seu editor – em especial – costumo não deixar explícitos neste espaço os meus comentários. Todavia, desta vez não tive como me furtar a oportunidade de escrever algo a você e também ser o primeiro a comentar o seu texto por aqui.
Ler e publicar a sua crônica me fez, mais uma vez, pensar em – de fato – estudar a possibilidade de partirmos para a publicação impressa de uma coletânea de alguns artigos e crônicas publicados virtualmente neste Diário. Muitos leitores – assim como alguns colegas e também parte de nossos colunistas e colaboradores – já até mesmo exigiram que nos lancemos nessa nova empreitada; a qual eu ainda não tive como dedicar-me. Mas, e agora retomo a questão, a delicadeza de seu testemunho em forma de crônica me obriga a entender que um registro tátil de textos como o seu merecem nossos esforços nesse sentido,
Digo isso porque, como seus leitores/seguidores poderão notar, sua escrita (se não é de uma escritora profissional, como você sempre faz questão de frisar) chega, por vezes, às delicadas fronteiras do texto testemunhal – gênero, por excelência, de grande importância para a humanidade. Na sua trajetória pelo real de seu cotidiano, sua crônica – que, como disse, cruza levemente às divisas do relato testemunhal – espelha, como boa crônica que é, o cotidiano de muitos. Merecendo, por isso, passar ao universo sempre mais sensorial do impresso.
Talvez estejamos vislumbrando por aqui esse momento: o momento de compartilhar no “sensacionismo” do papel textos de igualmente generosas sensações – como o seu. Por isso, reforço, por fim, que este Diário exige publicamente que você continue a ofertar a nossos leitores/seguidores o prazer de adentrar a seu mundo e as suas redes de ideias e – por que não dizer – sensibilidade.
Grato por tudo o que você sempre oferece a nosso Diário, declaro-me ainda mais feliz e ainda mais grato ao universo por saber que ele possibilitou que o motivo (real) de seu sorriso final – caminho também final de sua crônica – pudesse acontecer. Que bom! E que assim sempre seja!
Para quem nunca deixa comentários, este ficou enorme.
Grande abraço!
Alê Bragion
editor
Só hoje, querida Zilma, li seu texto. Que lindo! Admiro muito sua inspiração, conciliando seu afazeres com um tempo de reflexão. Carinho, Renata
Renata querida.
Obrigada por sua leitura e carinhosa manifestação.
A emoção contida, a dor silenciada fazem com que escrever, para mim, seja um bálsamo que alivia e me ajuda a refletir melhor sobre os acontecidos da vida, sejam eles bons ou nem tanto, mas sempre especiais.
Saudades.
Beijo com afeto.
Querido Alê.
Depois de tudo isso, o que escrever?
Por sua generosa e carinhosa amizade, pela sua qualidade humana, por sua sempre presente solidariedade, pelo seu talento e competência, pelo seu incentivo, esse texto pode – e deve – ser dedicado ao Pedrinho e a você. E é.
Deixo com você meu carinho e gratidão.
Minha muito querida Zilma
Meus olhos me agradecem ao ler tão encantador texto, minhas lágrimas se transformaram em sorriso, como o do vitorioso Pedrinho. A gratidão é a memória do coração e como dizia John Lennon: “Imagine todo o povo vivendo em paz… você poderá dizer que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único. Junte-se a nós e o mundo será um só”.
Junto-me a você nesta tão presente paz que hoje vive, no encantamento salutar da vida, desejando-lhe que no trilhar dos seus dias, ao lado do amado Pedrinho e de toda sua querida família, só existam flores perfumadas !
Meu grande abraço carinhoso.
beijo enorme,
Célia
Muito obrigada, Célia amiga, pela leitura e o carinho de sempre.
Difícil escrever sobre período tão longo e doloroso e ainda dar leveza às palavras.
O resgate veio com o sorriso sempre presente no olhar, nos lábios, na face do Pedrinho.
É um encantamento, de verdade.
Beijo com carinho e gratidão.
Querida Zilma amiga!
Bem que se diz que depois da tempestade vem a bonança. Tempos turbulentos passaram por vocês e, na medida do possível, os compartilhamos. E como tudo passa, isso já ficou no passado. E o que fazemos agora é agradecer ao Senhor Deus pela graça de ter Pedro Francisco cheio de vida para alegria do Paulo, da Renata, Clarinha e você amiga querida que, agora, nos brinda com essa crônica linda explodindo de alegria pela renovação de vida e paz.
E como sempre falo pra você: continue nos presenteando com seus escritos.
Um abraço carinhoso do fundo do coração.
Ariadne
Obrigada, querida Ariadne.
Seus cuidados, solidariedade e orações foram muito importantes para nosso necessário fortalecimento nesse momento especial.
Sou grata também pelo incentivo para meus escritos.
Tempo de gratidão.
Beijo com muito afeto.
Zilma, você está equivocada!
É uma escritora, sim, e das boas! Uma pessoa iluminada e humilde. Ainda bem que o Alê descobriu seu talento e o fez aflorar.
Ser escritor não é escrever um texto rebuscado com palavras difíceis que nada dizem.
O verdadeiro escritor é aquele que toca a alma de quem lê. E isso você faz com maestria!
Fico imensamente feliz pelo Pedrinho, pois como avó, senti a sua dor e sinto agora a sua alegria! Que ele tenha uma vida longa e plena de amor e felicidade
bjos
Ivana
Muito obrigada, querida Ivana, por tanta generosidade.
Escrever para mim sempre foi necessidade. Não estava com prontidão emocional. O momento chegou e, vejam só, com o grito do Al Pacino!
Brincadeiras à parte, espero conseguir sempre vencer minhas barreiras afetivas e emocionais para transformar em palavras o que vejo e sinto pela vida.
Beijo com muito afeto e gratidão.
Comovente sua crônica.
Com muita propriedade ao tema, me surpreendi com a referência à cena de Al Pacino: primeiro o grito estagnado, silencioso, depois o grito desesperado e por fim a resignação diante da dor absolutamente insuportável.
De grande senso humanoe universal as indagações a respeito do sofrimento.
Me emocionei na descrição deste nosso tempo de dor e fé, quando reconheci em você, sobretudo, gestos de grande generosidade.
Depois da dor, é chegado o tempo de alegria e gratidão!
De encantamento diante de um sorriso de criança, palavras tão ternas!
O sorriso nos olhos tão azuis do nosso netinho Pedro Francisco.
Nao há momento mais feliz! Pela intercessão do amor materno de Maria, Graças a Deus!
Zilma, continue a escrever, seu texto proporciona a reflexão e conforta o espírito.
Um grande abraço.
Idma
Querida Idma.
Você, como avó também do Pedrinho, foi minha companheira nas preocupações, nos cuidados, nas orações, na fé. Por causa disso, sei o quanto esses meus escritos puderam emocioná-la. Os sentimentos de redenção e gratidão são muito fortes e carregados de alegria.
Nosso Pedrinho venceu e seus sorrisos nos encantam.
Todos esses afetos compartilhados, das famílias, dos amigos, fizeram do nosso pequeno e de nós almas fortalecidas.
E que assim sempre caminhemos. “Todos juntos somos fortes, não há nada a temer” é o que diz a canção dos Saltimbancos. E assim sempre será.
Gostei muito de você lembrar de comentar o grito do Al Pacino. Para quem não assistiu essa trilogia do Poderoso Chefão, fica nossa sugestão, não é? Imperdível.
Beijo com afeto e gratidão.
Zilma boa noite!!! como não gostar do que voce escreve!
Voce coloca o coração nos dedos, e sai essa maravilha que me encanta.
O Pedrinho além de ser um bravo guerreiro, tem nos pais, irmã, tios, um priminho e uma avó com uma elegância a toda prova. Minha amiga, participei discretamente desse seu sofrimento…..e o pior já passou….Paulinho e Renata vcs são especiais: pais da Clarinha e do Pedrinho.
Sou fã dessa familia que admiro muito, e quero um dia conhecer o Pedrinho, sem pressa, pois ele ainda exige cuidados e pretendo não atrapalhar. Quando precisarem de mim, estarei pronta prá ajudar…….Deus é infinitamente Pai e cuida de vcs…..com muito carinho um bj a vcs….conta comigo!!!!!!!!!! miriam rocha
Você sabe, Miriam querida, o quanto sou grata a você, sua família e amigos pela corrente espiritual que muito nos fortaleceu na fé.
Sua presença nesse processo todo foi muito forte.
Obrigada pelas palavras de carinho – e agora escrevo em nome de nós todos. Também a admiro muito e a seus queridos. Sei que sempre poderei contar com vocês.
Tempo de muitos cuidados, mas também de muita gratidão.
Beijo com muito afeto.
Zilma!!!!Que texto lindo!! Comovente!! Nele você colocou sua alma…a alma de alguém que passou por momentos difíceis que, graças a Deus, foram superados! A alma de uma avó, cheia de amor!!! Eu não conhecia esse seu lado, de cronista! Que você continue escrevendo!!! Que você continue sorrindo, pela graça recebida!! Muitas bênçãos a você e à sua linda família 🙂 Muitas,muuitaaassss bênçãos ao Pedrinho!!!! Um beijo pra você.Marcia Walder
Querida Márcia.
Muito obrigada pela leitura e pelas gentis e carinhosas palavras na apreciação.
Escrever é necessidade para mim. Sempre escrevi para consumo próprio. O Alê insistiu para que eu colaborasse com o ótimo Diário do Engenho. Insegurança e problemas com a exposição não me liberavam. Depois de um ano de “assédio”, acabei rompendo minhas barreiras e escrevi minha primeira crônica (Sobre a morte, a vida e a tolerância). Vieram outras – acho que são 10 ao todo. Mas a insegurança continua. A última foi no Natal (A magia do meu Natal) e, antes, a pedido do Dr. Sérgio Bruno, escrevi sobre o outubro rosa e o projeto dele para prevenção do câncer de mama (Um delicado toque na vida). Todas continuam na “Crônica da Terra” do Diário.Depois, com os problemas do Pedrinho, veio o esvaziamento. Vamos ver como vai ser daqui para frente.
Sou muito grata a você pelo carinho e bons votos. Emocionaram. Precisamos disso. Há um caminho a ser percorrido para a total recuperação.
Deixo com você meu beijo com afeto e gratidão.
Querida Zilma e Família,
Tudo o que alguém escreve deve ser lido, apreciado e refletido. E você o faz muito bem.
Leminski é um dos meus preferidos pois acompanhei a vida dele e tenho sua obra “Toda Poesia” do qual extraí este poeminha :
“à pureza com que sonha
o compositor popular
um dia poder compor
uma canção de ninar”
Dedicado a Pedrinho – guerreiro/menino/pureza
Muito obrigada, Helinho, por mais essa homenagem ao nosso valente guerreiro.
Gosto de ler e poder aproveitar da sabedoria e sensibilidade dos autores. Leminski é especial. Adélia também. E tantos.
Foi muito feliz e delicada a colocação do poema.
Sou muito grata, você sabe, pelo envolvimento afetivo de sua família com os momentos especialmente difíceis de nossa família.
Beijo com afeto e gratidão.
Lindo Tia!
Pedrinho é guerreiro e Deus está iluminando o caminho dele!
Beijo grande!
Muito obrigada, Mari, pela leitura, incentivo e carinho.
Peço sempre a Deus que, com Seu Espírito, ilumine e proteja as vidas e os caminhos de todos de nossa família, incluindo você, claro.
Beijo com muito afeto e gratidão.
“Se os líderes de organizações dar seu povo algo para acreditar, se eles oferecem aos seus povos um desafio que outsizes seus recursos, mas não o seu intelecto, as pessoas vão dar tudo o que tenho para resolver o problema. E, no processo, não só eles vão inventar e fazer avançar a empresa, eles podem até mesmo mudar uma indústria ou do mundo … ”
Querida amiga, me sinto muito feliz por ler seu texto sabendo que o Pedrinho já esta bem e que a tristeza terminou. Quero te parabenizar pela crônica, sempre tão sensível, bem escrita e sincera .Os sofrimentos nos fazem mais fortes e melhores, sua crônica é prova disso. O avião não decola sem o vento contrário e acho que qualquer dificuldade que superamos acrescentam algo positivo em nossas vidas. Desejo que de agora em diante suas crônicas sejam inspirados em momentos de profunda felicidade e que você escreva muito para podermos usufruir dessa gostosa leitura que nos ensina tanto. Parabéns também pelo convite do Alê, fiquei muito feliz! Um beijo grande
Rose, amiga querida. Sou sempre muito grata por seu carinho, apoio, orações e incentivo, você sabe disso.
Nossos mais difíceis momentos foram superados por causa de nossa fé e da fé e da corrente espiritual dos queridos amigos e familiares, que nos ampararam e fortaleceram. Você teve papel importante em todo esse processo.
A inspiração para escrever veio dessa alegria pela recuperação do Pedrinho e do calor da rede de afetos que nos cercou.
Beijo com muita gratidão e carinho.
Quanto ao início do comentário…bem, pensei que só acontecesse comigo…
Por favor querida amiga desconsidere o primeiro parágrafo pois foi um erro do computador. Me desculpe.
Zilma querida:
Tanto aprendo como tanto aprendi com você em todos os anos de minha vida. Nos momentos variados – que não preciso expor.
De longe – e de perto – sofri junto. Torci veentemente por tudo e torcerei sempre.
De quebra, ainda posso dizer que seu texto, particularmente, me causou uma reflexão quase revolucionária. Obrigado por me fazer uma pessoa melhor (hoje e desde sempre).
Um beijo em todos de casa
Querido Rui.
Fiquei muito emocionada com suas palavras. Muito obrigada por todo seu carinho.
Não estivemos próximos nos recentes momentos especialmente difíceis das nossas vidas, mas tinha notícias suas e orei por vocês. A Aline sempre foi uma pessoa muito querida. Soube de toda sua dedicação, cuidados e carinho.
Acompanho seus trabalhos e gosto bastante.
Desejo sucesso, alegrias e paz para sua vida.
Esteja bem.
Beijo com muito afeto e gratidão.
Que lindo, Zilma! Uma abundância de sorrisos na sua vida e na dos seus. Que eles sempre suplantem os gritos. Abraços fraternos.
Obrigada, Júlia, por sua leitura e carinho.
Com certeza serão os sorrisos os vencedores.
Desejo o mesmo para você, sempre com muito sucesso e alegrias.
Beijo com afeto e gratidão.
Zilma querida, que alegria poder ler essa crônica que me tocou profundamente escrita com o coração!. Nós mães e avós temos tanto carinho pelas nossas crias que não queremos que nada de mal aconteça a eles. Não queremos mas nem sempre podemos evitar, não! Você e sua família foram contemplados com essa oportunidade de tratar o seu neto e saírem vitoriosos, que Deus continue cuidando de todos vocês, um beijo grande, Marta
Querida Marta.
Obrigada por sua leitura e carinho na apreciação.
Sei o quanto você participou, mesmo que à distância, da nossa vigília de orações, de fé, de boas vibrações e energias, para que esse difícil e demorado processo do Pedrinho tivesse um fim favorável. Sou muito grata a você, Marta. Que Deus a proteja sempre e a seus queridos.
Beijo com afeto e gratidão.
Zilma, querida,
agora que as netinhas voltaram para casa, pude abrir meu computador e ler o seu texto. Lindo, delicado e profundo, como tudo que você escreve, Mas este teve um sabor especial, depois desse período de silêncio e de vigília, em que todos nós, seus amigos, estivemos unidos a vocês na corrente de orações pelo Pedro Francisco. Você colocou sua alma nesta crônica, Zilma, e foi com profunda emoção que li cada palavra, sabendo como sofreu em silêncio todo esse tempo! E como se sentiu aliviada, vendo o Pedrinho voltar a sorrir! Que esse sorriso seja estímulo para suas próximas crônicas, amiga! O meu mais afetuoso abraço, para você e essa família querida! Um beijo especial para o Paulo, a Renata, a Clara e o Pedrinho.
Zilma
Precioso texto. Aliás, como todos os anteriores.
Você sabe a dificuldade que tenho em exprimir o que sinto, já lhe disse isso pessoalmente.
Mas, desta vez quero deixar registrado a profunda alegria que todos sentimos.
Com garra, resistência e muito amor o querido Pedrinho venceu.
Como ele é merecedor da sua crônica.
Um beijo a todos, Paulo, Renata, Clarinha e ao Pedro Francisco.
Saiba que tenho certeza que a Lu está também subscrevendo estas palavras.
Um carinhoso beijo.
Sergio
Querido Sérgio.
Suas palavras me emocionaram. Mesmo com a dificuldade a que se referiu, você esteve sempre conosco com seus cuidados, preocupações, sua boas vibrações, suas orações. Senti isso todo o tempo. Tenho certeza também que a Lu está, de algum modo, pela nossa história de vida compartilhada, junto de nós.
Obrigada, meu irmão.
Beijo com muito carinho e gratidão.
Querida amiga Miriam.
Obrigada por sua leitura e tanto carinho na apreciação.
Não foi fácil escrever e, ao mesmo tempo, dar leveza ao texto. Meu principal foco era a redenção de todo o sofrimento do Pedrinho e seus pais na UTI, o que nos foi concedido com as bênçãos que essa vigília de pessoas queridas proporcionou.
Com certeza os sorrisos e a alegria pautarão meus próximos escritos.
Sou muito grata sempre pelo seu generoso incentivo.
Beijo com muito afeto e gratidão.
Acompanhei a sua Dor de perto, e vibro ao saber que tudo está dando certo! Gostei muito do novo Texto, obrigado por nos proporcionar momentos de sua bem abençoada Vida! Beijos em toda a sua Família.
Muito obrigada, meu querido amigo Luís.
Sentir suas boas vibrações, suas orações e sua fé na nossa vigília pelo Pedrinho sempre me fortaleceu.
Que Deus lhe retribua em bênçãos!
Bom que você gostou do texto. Sou muito grata por sua leitura e crítica generosa.
Beijo com afeto.
Minha querida amiga Zilma
Você ainda não descobriu que,entre tantas qualidades,você tem também o dom de escrever e MUITO BEM?Você está se tornando,se já não o é,uma escritora que prende o leitor,que transmite muito de sua alma e sentimentos para ele,que faz todo mundo refletir sobre seus textos!!! . Haja visto o primeiro comentário sobre seus textos,de alguém super importante nesse Diário.Além desse seu potencial você é sentimento,você é espiritualidade,você é energia positiva.Há necessidade de mais requisitos?Claro que não!!!. Embora distante fisicamente, acompanhei por todos os momentos a dor,o sacrifício,a angústia e o medo de vocês pelo que passaram com o Pedrinho.E você diz muito bem:”ele voltou a sorrir”. Claro…com a fé,esperança,dedicação de vocês tudo se tornou mais fácil.Esse texto, em especial ,me comoveu MUITO…como você retrata fielmente tudo que se passou!!!Precisamos mesmo fazer muita orações pelas crianças desamparadas,sofridas,abandonadas,vítimas de crueldade,esperando que elas encontrem alguém como você.Parabéns pelas palavras tão comoventes e,mais uma vez,obrigada por nos encantar com mais esse texto….grande beijo e abraço de quem a admira muito e lhe quer muito bem…DIDA
Querida Dida.
Sem palavras para agradecer tamanha generosidade.
Obrigada, amiga.
Não foi fácil escrever sobre o peso de tanto sofrimento, dando a leveza do final feliz. Acho que essas boas energias que recebemos de tanta gente querida, como você, me ajudaram, junto com a alegria do Pedrinho, a transmitir, entre outras coisas, minha gratidão a Deus e a todos.
Meu carinho por você é recíproco. E faz tempo, não é?
Beijo grande, com muito afeto e gratidão.
Querida Zilma,
Acho que sempre exite espaço para aprendermos com a vida com seus gritos e sorrisos , mas somos acomodados….. mas a grande verdade é que alguns como você tem a sensibilidade para não se acomodar nunca em fase alguma e depois seja na dor ou na bonança dividem ou incorporam experiencias em prol do outro. A generosidade é mesmo sua e não dos tantos elogios a você que aqui eu li. Suas cronicas são maravilhosas e como são suas acompanham os gritos e sorrisos seus. Como você mesmo diz não precisam de explicação elas simplesmente existem . Entretanto, vindas de você serão sempre esperadas e bem vindas !!! parabéns!!
grande abraço
marcos.
Marcos, querido.
Suas palavras me emocionam. Tenho você entre meus queridos leitores jovens. É gratificante.
Acompanho sua luta por seu ideal com a música e estou feliz com tudo o que está conquistando.
Há muita generosidade, sim, nas pessoas que se prestam à leitura das minhas crônicas e ainda se manifestam com muita gentileza em suas apreciações.
Escrevo porque gosto e minha alma precisa. Vocês têm a delicadeza da gentil avaliação.
Espero poder, por algum tempo ainda, poder compartilhar através de meus escritos, minhas alegrias, angústias e tristezas, meus gritos e sorrisos.
Desejo muito sucesso a você. E muita paz em seu coração. Sempre.
Beijo com afeto e gratidão.
Prezada Dilma.
Somente hoje consegui me dar um tempo para ler o seu texto. Sim, me dar um tempo, porque, para ler o seus textos, quero um tempo para deleitar-me diante de tanta sensibilidade.
Quanta paz! A mesma que a sua presença transmite a todo momento, momentos poucos, que tenho o prazer de compartilhar.
“A vida em paz é a vida cheia de graça” “O amor conduz à graça”. A graça do sorriso do Pedrinho, foi presente de Deus para compensar o amor que lhe foi prestado, durante todo o tempo do seu sofrimento.
Permito-me transcrever aqui uma parábola islâmica, para expressar a graça que recebeste:
-“Um mestre sufi está meditando quando de repente chega um grupo de crianças com um saco de balas. São 14 balas para 12 crianças e elas pedem que o mestre as ajude a repartí-las da maneira mais justa possível. O mestre diz que vai ajudá-las, mas antes pergunta se as crianças querem que ele as divida como Deus o faria ou como o humano faria. Em coro, todos dizem que como Deus.
E o mestre então começa: “cinco para você, duas para você, nenhuma para esse, uma para aquele…”.
Pois é Zilma, o seu amor lhe permitiu a graça!
Um grande abraço carinhoso
Cleide, querida.
Quanta delicadeza e generosidade em suas palavras! Muito obrigada por sua leitura e gentileza na apreciação.
Sabemos o quanto a perseverança na fé, o amor, a dedicação a nós e aos outros são importantes para nos mantermos em paz. Você sabe disso muito bem, não é?
Essa crônica foi dedicada ao Pedrinho, mas leva toda minha gratidão àqueles que estiveram em vigília conosco esperando sua recuperação, incluindo você.
Linda a parábola. Seu amor também já lhe permitiu muitas graças, sei disso.
Beijo com afeto e gratidão.
Querida minha admiração por vc só aumenta,pois é uma guerreira à qual sempre me espelho te amo amiga!!!
Querida Sil.
Sou muito grata a você pela leitura e carinho.
Você, em todo o longo e difícil processo, foi uma das pessoas mais presentes, com seus cuidados, sua fiel amizade, suas orações, sua fé.
Peço a Deus que lhe retribua com graças e bênçãos para você e seus queridos.
Beijo com muito afeto e gratidão.
Querida Zilma
Parabenizo-a, uma vez mais, pelo seu lindo e emocionante texto, pela sua reflexão sobre a dor que tantas vezes nos acomete e, que, muitas vezes, não conseguimos extravasar. Felizmente, com a graça de Deus, tudo correu bem e o Pedrinho retornou para o aconchego amoroso de sua família. Como vc bem disse, aprendemos muito com o sofrimento, pois ele nos torna mais humanos. Receba o meu abraço carinhoso e conte sempre com o meu apoio e as minhas orações.
Marilda
Muito obrigada, querida Marilda, por sua leitura e generosidade no comentário.
Essa crônica foi escrita como gratidão a pessoas queridas que, como você, participaram da vigília que transbordou de fé para a recuperação do Pedrinho.
Foi um momento especial para muita gente. Essa criança, sinto assim, tem servido de instrumento para crescimento espiritual de pessoas que reaprenderam a rezar e ter fé.
Ele sorri e nos é grato.
E eu sou grata a todos.
Quando dei o nome “Gritos e sorrisos” para a crônica, claro que me lembrei do “Gritos e sussurros”, filme incrível do genial Ingmar Bergmann, com a não menos maravilhosa Liv Ulmann (estou insegura quanto à grafia dos nomes). Ontem, por coincidência, pude rever o filme. Muita amargura. Fico feliz que meus “Gritos e sorrisos” não cheguem nem perto de tanta crise e tormento existencial.
Abraço com muito afeto e gratidão.
Zilma, boa noite, cá estou lendo sua crônica repleta de oferenda aos seus leitores! Recebo com alegria e bebo no cálice do seu saber compartilhado aqui em palavras significadas de sentimentos e valores tantas vezes perdidos pela humanidade neste retorno a desumanidade feita por tantas pessoas, O meu sorriso deixo estampado aqui neste comentário para que você possa visualizá-lo na imaginação… Obrigada por seu texto tão repleto de passagens lindas… Carlitos sempre me emociona…Abraços Poéticos desta CaipiracicabANA Marly de Oliveira Jacobino
Muito obrigada, Ana Marly, por sua leitura e tanta generosidade na apreciação.
Recebo, emocionada, seu sorriso, um sorriso sempre estampado em seu rosto e que nos transmite grande alegria. Sinto nessa alegria a sabedoria de quem sabe recolher e distribuir o que a vida tem de melhor.
Abraço com afeto e gratidão.