A notícia de que alunos, professores e a comunidade escolar de um sem-fim de escolas brasileiras, institutos federais, universidades federais e estaduais paralisarão suas atividades nesta quarta-feira e promoverão uma série de manifestações contra os desmandos do desgoverno federal e seus ataques à educação no país está estampando as manchetes dos principais jornais nesta segunda-feira (13/05).
O jornal Valor Econômico, por exemplo, afirma em manchete que “Acabou a Lua de Mel”. Também como exemplo, cabe citar que ontem, domingo, a Folha de São Paulo também trouxe artigo de opinião – intitulado “Como Fabricar uma Greve” – no qual aponta que o desgoverno federal está criando fatos e estimulando ações populares contra si mesmo.
A “ficha” – como diz o jargão popular – parece que vem caindo, e ao lado de alunos, professores e muitos pais de alunos (dentre eles tantos ex-eleitores do “mito”) somam-se ainda – em meio aos protestos que devem eclodir ao longo da semana – também uma grande massa trabalhadora extraescolar, temerosa pelo que a reforma da previdência traz para ela em relação à aposentadoria.
Assim é que, lutando pela educação e pela aposentadoria, movimentos populares, sindicais, escolares e outros tantos estão organizados para tomarem as ruas nessa quarta-feira, dia 15 de maio, para marcarem sua posição contra os ataques do desgoverno contra os direitos do povo.
Mais do que isso, em meio a absurda e crescente taxa de desemprego e a inércia do desgoverno em relação à qualquer atitude positiva para promover a geração de empregos no país, as coisas começam a se modificar no cenário nacional no que diz respeito à posição do cidadão diante da política tacanha e incompetente com a qual se “tocou” o Brasil nesses últimos cinco meses iniciais de novos “mitos” no poder.
Diante de uma administração acéfala e que gera controvérsias políticas diárias contra si mesma, que abusa das redes sociais para interferir em questões que em nada lhe competem, que permite que filhos e agregados possam (de seus celulares) querer ditar os rumos da nação, o dia 15 de maio se torna o marco de uma importante ação para que os interesses reais do povo e a segurança da nação – bem como seu crédito diante do mundo – possa ser reencontrado.
A importância dos protestos dessa quarta ganha desse modo reverberação fundamental no jogo político nacional ao mostrar para os que ocupam o Planalto que os cidadãos brasileiros não são passivos e imbecis. É hora de as ruas mostrarem novamente o seu poder e a sua força. É hora de o povo reassumir seu lugar na história da nação e mostrar que sabe fazer frente a tudo o que o prejudica e o destrói.
Marco histórico, o próximo dia 15 exige a presença de todos nas ruas.
Numa história a ser recontada daqui a alguns anos, talvez essa quarta-feira seja reconhecida como o dia da queda da grande ficha.
E nós, do DE, estaremos nas ruas – agora – para conferir e registrar esse importante momento.
De acordo!
Excelente!!! Parabéns pela posição, Diário do Engenho!!!
Ótimo, ciente