A programação da mobilização desta quinta reúne protestos, passeatas, assembleias e até uma audiência pública na Câmara dos Vereadores.
O movimento de professores, alunos e funcionários da Unimep em prol da recuperação da autonomia universitária da instituição e contra a Rede Metodista de Ensino tem programação ainda mais intensa nesta quinta-feira (17).
Há quase duas semanas em greve – e praticamente sem aulas desde o início do semestre – manifestantes ganham ainda fôlego com o apoio de entidades educacionais variadas e de outras instituições da cidade e de todo o estado.
A programação desta quinta – uma das mais importantes do movimento – deverá começar às 12 horas, em frente ao Colégio Piracicabano – onde os unimepianos que para lá se deslocarão esperam encontrar o apoio de professores, alunos, pais de alunos e funcionários do Colégio; pertencente também à Rede Metodista.
Do Colégio Piracicabano, os manifestantes seguirão em passeata pelas ruas do centro da cidade até a Igreja Metodista central – localizada à Rua Governador, próximo ao Mercado Municipal. Lá, um ato deve marcar a presença do movimento diante de um dos locais mais representativos do metodismo na cidade.
Da Igreja Metodista, a passeata deverá seguir pelo centro – ainda por volta das 13h – em direção à Câmara dos Vereadores de Piracicaba. Na Câmara, às 14h, ocorrerá uma sessão pública para se discutir com os vereadores a crise atravessada pela instituição.
No período da noite, às 19h30, no Teatro Unimep, nova assembleia geral de docentes e funcionários – ao lado dos alunos – discutirá mais uma vez os rumos do movimento.
As atividades desta quinta-feira estão todas interligadas e fazem parte de uma imensa mobilização que deverá entrar para a história da Unimep como mais um movimento de resistência – de professores, alunos e funcionários – pela manutenção dos valores educacionais, político-pedagógicos e da tradição dessa instituição metodista que é referência em ensino no país.