Série Especial Sobre 60 anos do golpe tem mais de 2 mil leituras e 40 mil engajamentos

Encerrada no último dia 9, a Série Especial 60 Anos do Golpe publicada pelo Diário do Engenho em parceria exclusiva junto a jornalistas, pesquisadores, professores, artistas e demais colaboradores especialmente convidados ultrapassou a marca de duas mil leituras em um mês. Editada pelo Diário e pela jornalista Beatriz Vicentini – que também a organizou – a série movimentou o site, que obteve no mês de março e começo de abril um engajamento de mais de 40 mil internautas que, de alguma forma, entraram em contato com as publicações via Instagram, Facebook, pelo WhatsApp do DE e pelas redes sociais dos autores e autoras.

Os números expressivos – aferidos e registrados em relatórios do Google Analytcs – refletem o esforço coletivo de autores e editores para tornarem público um material denso e ao mesmo tempo acessível, capaz de registrar com rigor e apuro jornalístico o terrível marco dos 60 anos do golpe ao mesmo tempo em que reflete sobre os desdobramentos dele no interior paulista – e, em especial, na cidade de Piracicaba.

Trabalho coletivo, a série contou com 2 editores, 1 revisora e 15 autores que produziram entre si 29 textos – publicados diariamente entre os dias 13 de março e 9 de abril. Ilustrados com imagens cuidadosamente selecionadas e preparadas para cada publicação – e que também revelam o empenho desse processo editorial na pesquisa cuidadosa sobre o tema – os textos foram publicados fases distintas, divididas em: textos informativos, artigos e depoimentos.

Sem apoio financeiro e sem fins-lucrativos, a série cumpriu o papel inicial a que se propunha – que era o de registrar, refletir e trazer subsídios para fomentar discussões e leituras sobre os 60 anos do golpe. Pautada também na máxima “lembrar para que nunca mais aconteça”, a série especial permanecerá linkada na página de entrada do Diário – em aba especial que dá acesso ilimitado e gratuito a todo material publicado.

Ante o negacionismo sempre vigente, contra a tentativa de apagamento ou silenciamento das atrocidades cometidas nesse período – e mesmo diante do medo que ainda impera quando se trata de falar sobre a ditadura – quer, por fim, a série aqui publicada ser luz, mesmo que modesta, a iluminar parte da noite sombria que advém de tempos de exceção e dor.

Sempre lembrar para que nunca mais aconteça.

Ditadura nunca mais!