Diário do Engenho é Haddad.

Diário do Engenho é Haddad.

Findo o primeiro turno das eleições 2018, as cartas estão na mesa. Feita a festa da democracia, estabelecidas as preferências eleitorais, políticas, partidárias e ideológicas do eleitorado, a reta final que decidirá o futuro do país se aproxima e se afunila. No horizonte, duas propostas absolutamente antagônicas: a da extrema direita do candidato do PSL e a democrática e progressista de Fernando Haddad (PT).

Ora. Pautada em mentiras, em fakenews, em propostas de caráter antidemocrático, no uso da força e da violência – além de assentada numa ideologia que muito tem de racista, preconceituosa, homofóbica e totalitarista – a proposta da extrema direita (da forma como a entendemos) parece avançar também sobre os direitos trabalhistas, sobre as causas sociais e mira na exploração da pobreza e dos menos favorecidos. Por isso, neste momento, e enquanto espaço democrático e de pensamento humanitário, este editorial entende que nada nos parece mais repugnante e odioso do que aceitarmos como normal qualquer candidatura que se aproxime desse cenário desumano e medieval.

Nesse sentido – e mesmo reconhecendo que o Partido dos Trabalhadores ainda não fez sua autocrítica devida em relação aos muito problemas que viveu e enfrentou – o Diário do Engenho, de maneira livre e espontânea, não vê outra possibilidade senão a de apoiar a candidatura de Fernando Haddad à presidência da República – declarando que nosso voto de confiança na campanha do petista leva em conta a ameaça ao estado democrático e de direito impetrada pela outra candidatura.

Reconhecendo que ainda há tempo para trazermos luz ao eleitor brasileiro, diante da ameaça diabólica que lança suas sombras sobre o Brasil, este Diário e seus colaboradores entende que é  hora de se posicionar francamente a favor de um candidato que, minimamente, represente a possibilidade de ainda vivermos num país democrático.

Por isso – e mantida até este momento a imparcialidade eleitoral de nosso Diário – não vemos outra alternativa a não ser a de nos colocarmos na história do Brasil como combatentes do mal, da força e da ditadura que quer se erguer sobre a nação. Havendo assim apenas dois candidatos, apoiamos aquele que – mesmo com  seus possíveis erros e dificuldades – representa a manutenção da paz, da lei, da constituição e dos direitos do cidadão.

Para além disso, e no comparativo entre os candidatos, entendemos também ser Fernando Haddad o mais experiente, o mais centrado, o mais competente, o mais bem preparado e o mais – infinitamente mais – inteligente. Seu trabalho junto ao Ministério da Educação – ao que pese aos governos do PT problema de diversas ordens – foi até hoje o que melhor se desenvolveu e o que mais trouxe benefícios  à educação do país em toda a sua história.

Sem ilusões ou falsas esperanças – e sem apostarmos nossas fichas em qualquer tipo de salvador da pátria – estamos certos que Fernando Haddad representa agora – entre os dois candidatos do segundo turno – não apenas a melhor opção para a presidência do Brasil, mas – certa e infalivelmente – a nossa única opção.

Pelo povo. Pela democracia. Pela educação. Pelos menos favorecidos. Pelo Brasil.

Apoiamos Fernando Haddad.

 


Equipe Diário do Engenho.

 

 

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